
Segundo relatório sobre inovação em países emergentes do serviço de análise da Thomson Reuters, divulgado pelos meios de comunicação, as pesquisas no Brasil não focam no desenvolvimento.
O documento, assinado pelos pesquisadores Jonathan Adams, David Pendlebury e Bob Stembridge, analisou diversos indicadores ligados a pesquisa e inovação no Brasil, Rússia, Índia, China e Coreia do Sul – conjunto de países que pertencem ao bloco de economias emergentes-, e revelou que a ausência de avanços em áreas como Química, Física e Engenharia pode ser tornar um fator limitante para o desenvolvimento econômico nesses países em desenvolvimento.
Diferente do Brasil, que segundo o relatório estaria ficando para trás em vários indicadores, os outros países estariam conseguindo reduzir o abismo que os separa do mundo rico na área de inovação. Para se ter uma ideia, a parcela dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento feita pelo setor privado foi extremamente baixa no Brasil, segundo a Thomson Reuters que destacou ainda que nosso país é diferente dos outros BRICS no que diz respeito a seu portfólio de pesquisas. Em número de pesquisadores, o país seria o último colocado.
A China saiu na frente. Em comparação com os outros cinco países, avança mais rápido tanto nos investimentos em ciência e tecnologia quanto no envolvimento do setor produtivo nos esforços de inovação. As áreas de maior contribuição incluem Ciências da Computação, Engenharia, Matemática, Geociências, Física e Química. Já no Brasil ha mais avanços e esforços no que é definido como “economia do conhecimento da natureza” que inclui áreas como Ciências Agrícolas, Microbiologia, Ecologia, Ciências Sociais, Medicina Clínica, Biologia e Bioquímica, Neurociências e Imunologia.