Rio +20: Impressões Finais

Participei de alguns seminários das programações oficial e paralela. Ideias interessantes, projetos bem concebidos, alguns em andamento, outros embrionários. Numa leitura rápida, iniciativas auspiciosas que podem oferecer grandes resultados.

Mas como dizia minha Avó, de bem intencionados o inferno está cheio. Logo, não podemos ficar apenas no campo da boa vontade, temos que agir. Cada vez mais, a ação se faz mais premente. Não há tempo a perder.

Parabenizo os idealizadores dos programas que tive a oportunidade de ver, ouvir e discutir durante a Rio +20: o Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES; o Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentável, gerido pela Vale e o R20 Regions of Climate Action Subnational Government. Todos em andamento e com resultados tangíveis.

Em paralelo, o Pavilhão Humanidade 2012, no Forte de Copacabana, foi um show à parte. Tive a felicidade de visitá-lo no segundo dia, antes que as filas quilométricas fossem uma constante. O Parque dos Atletas e os Armazéns no Cais do Porto fizeram por merecer as visitas. O Parque dos Atletas trouxe iniciativas de diversos países dos 5 continentes. Em vários deles, o Sensoriamento Remoto aparecia como uma ferramenta de apoio ao desenvolvimento sustentável. No Cais do Porto, a presença era de empresas públicas e privadas nacionais.

O Cais do Porto e o Forte de Copacabana deveriam permanecer abertos durante as férias de julho, permitindo que mais pessoas os visitassem e fizessem com que a relação custo benefício fosse ainda maior.

Acredito que somando-se os benefícios e subtraindo-se os problemas, o saldo foi positivo para a nossa cidade e para o Brasil. A torcida é que o saldo tenha sido positivo também para todos que queremos um mundo melhor. E que resultados positivos dessa enorme conferência comecem a aparecer muito em breve.