
Os softwares de PDI não acompanharam a evolução das imagens de satélite. A reação em desenvolver algoritmos para imagens de alta resolução espacial foi e continua sendo muito lenta. Funções que apresentavam bons resultados com imagens de média resolução não mantém a qualidade quando aplicadas em imagens de alta resolução espacial.
Não é apenas uma questão de queda no desempenho por conta do aumento no volume de dados. É um problema de qualidade dos resultados.
Em relação ao desempenho, também há muito a evoluir, pois os fabricantes de SW não podem esperar respostas na indústria de HW. Têm que por mãos à obra e buscar alternativas eficientes e de baixo custo para oferecer um produto melhor aos seus clientes.
O futuro aponta para sensores hiperespectrais. Os fabricantes devem aprender a lição relativa aos sensores de alta resolução espacial e investir para responder de forma satisfatória a esses novos sensores. O volume de dados por km2 aumentou significativamente desde o surgimento do programa Landsat.
Trabalhando há muitos anos com desenvolvimento de algoritmos para PDI, nós da AMS Kepler estamos programando em placa gráfica (GPU – Graphics Processing Unit). É uma forma de paralelizar os algoritmos de forma eficiente e numa arquitetura de baixo custo. O investimento em placas gráficas com multiprocessadores é muito menor do que o investimento em CPU (Central Processing Unit) multiprocessados.
Em breve teremos algoritmos trabalhando nas centenas de processadores de uma placa gráfica. Essa experiência nos colocará numa posição privilegiada para desenvolver algoritmos para sensores hiperespectrais.