
Kepler, além de um famoso astrônomo alemão que viveu nos séculos 16 e 17, é também o nome da nossa empresa, numa justa e correta homenagem àquele que elaborou as 3 leis fundamentais do movimento orbital.
Além disso, Kepler é o nome de um enorme telescópio, semelhante ao Hubble, que vasculha o espaço na busca de novos planetas. Lançado em 2009, ele é hoje o principal instrumento para a descoberta de novos mundos. Kepler concentra suas buscas entre as constelações de Cisne (Cygnus) e Lira (Lyra), observando o que acontece na vizinhança de 150.000 estrelas.
Recentemente a NASA confirmou a descoberta do primeiro planeta com tamanho parecido com o da Terra, girando em torno de uma estrela parecida com o Sol. Essa descoberta só foi possível com as informações enviadas à Terra pelo telescópio Kepler.
Esse novo planeta foi batizado de Kepler 22b (olha ele aí de novo) e está a uma distância de 600 anos luz da Terra (aproximadamente 9,5 trilhões de km). O diâmetro do Kepler 22b é 2,4 vezes o da Terra. Ele orbita uma estrela, denominada Kepler 22 ou Kepler 22a (mais uma vez o Kepler se faz presente) num ciclo de 290 dias. A estrela Kepler 22 é do tipo G, o mesmo tipo do nosso Sol, porém um pouco mais fria que ele. As características da órbita e a distância à estrela indicam a possibilidade de desenvolvimento de água no estado líquido e atmosfera, condições ideais para o surgimento de vida semelhante à existente na Terra. Ou seja, o planeta Kepler 22b é considerado com potencial para ser habitável.
A missão Kepler já revelou a existência de 1.094 novos candidatos a planetas, dos quais apenas 10 com potencial de serem habitáveis. Observações futuras poderão confirmar se algum ou alguns destes corpos são realmente planetas.
Enquanto o telescópio Kepler foca as estrelas em busca de novos planetas, a AMS Kepler foca as suas necessidades em busca de novas soluções.